sexta-feira, 3 de maio de 2013

Neodesvairismo filosófico-teológico: Niilismo e Nonsensismo

Concepção nietzscheana de niilismo

Niilismo passivo - Segundo Nietzsche, o niilismo passivo, ou niilismo incompleto, podia ser considerado uma evolução do indivíduo, mas jamais uma transvaloração ou mudança nos valores. Através do anarquismo ou socialismo compreende-se um avanço; porém, os valores demolidos darão lugar para novos valores. É a negação do desperdício da força vital na esperança vã de uma recompensa ou de um sentido para a vida; opondo-se frontalmente a autores socráticos e, obviamente, à moral cristã, nega que a vida deva ser regida por qualquer tipo de padrão moral tendo em vista um mundo superior, pois isso faz com que o homem minta a si próprio, falsifique-se, enquanto vive a vida fixado numa mentira. Assim no niilismo não se promove a criação de qualquer tipo de valores, já que ela é considerada uma atitude negativa.
Niilismo activo - ou niilismo-completo, é onde Nietzsche se coloca, considerando-se o primeiro niilista de facto, intitulando-se o niilista-clássico, prevendo o desenvolvimento e discussão de seu legado. Este segundo sentido segue o mesmo rumo, mas propõe uma atitude mais activa: renegando os valores metafísicos, redirecciona a sua força vital para a destruição da moral. No entanto, após essa destruição, tudo cai no vazio: a vida é desprovida de qualquer sentido, reina o Absurdo (Nonsense) e o niilista não pode ver alternativa senão esperar pela morte (ou provocá-la). No entanto, esse final não é, para Nietzsche, o fim último do niilismo: no momento em que o homem nega os valores de Deus, deve aprender a ver-se como criador de valores e no momento em que entende que não há nada de eterno após a vida, deve aprender a ver a vida como um eterno retorno, sem o qual o niilismo seria sempre um ciclo incompleto.
Niilismo
O niilismo é um pensamento pessimista indeterminista sobre a inexistência da realidade, pois tudo o que existe é o Nada. Questionamentos sobre a realidade ontológico-cosmológica das coisas dos princípios básico, primordiais e iniciais considerados inexistentes assim como os princípios finais, momentâneos e contemporâneos, ao seu Todo, Não-existem...
O niilismo nietzschiano é ateísta, mas o pensamento discordiano vê o Caos e a Discórdia como uma deusa, a Eris. Então para o niilismo desvairista o Nada é o deus de tudo, pois nada existe além de todas as coisas.
O niilismo é um existencialismo inexistente, é a morte de todas as coisas internas até chegar no fim das coisas externas para reconstrução e redestruição de tudo novamente...O ETERNO RETORNO.
Niilismo é a fase última do Desvairismo, depois do Solopsismo criar toda a sua realidade interna ele destrói tudo para poder finalmente reconstruir e o Ciclo Discordiano se repetir...

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